Colhendo Amoras
Sobre mim passam, com a sua cacofonia,
os corvos em bandos negros,
pedaços de papel queimado oscilando num céu ventoso.
A sua voz é a única que está a protestar, a protestar.
Algures, lá longe, arfando. Amoras
tão grandes como a cabeça do meu polegar,
e mudas como olhos negros nas sebes.
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