quinta-feira, agosto 05, 2004

"QUE QUERES TU DE MIM ?"

Passaram as horas e falámos, falámos, e tinha razão eu não estava a ouvir.
E depois o meu grito na boca, permanente, um enorme esforço para não me
enganar no seu nome.
Mas sentiu, achei-o quase genial por isso.
“Achas-me bonita? – sim.”
E então…”Eu perguntaria o que queres de mim!”

“O que queres de mim?”

...
“Eu? eu não quero nada, e não te posso dar nada”
Vomitei tudo, num instante disse,
“Não estou disponível para ninguém,
Não tenho nada para oferecer
Sinto-me só, porque me falta alguém.

E não esqueço facilmente "

O choro eminente,

“Não sou capaz, Não sou capaz.”

E não lhe disse.

Que enquanto me doer a tua ausência,
Enquanto não morrer o meu amor,
Ninguém.
Ninguém,
Poderá entrar.

Despedi-me,
“Acho que não nos voltaremos a ver.”

(para o Pedro, pela sua ternura.)

2 comentários:

Anónimo disse...

Meu caro, há noites assim e não basta “falar falar durante horas” para a parede correndo o risco de te trocarem o nome, para garantires um final menos imbecil para a tua noite. Não foi a primeira e, descansa, és novo, não será a última.

Aposto, caro pedro, que, por mais do que um vez, a sentiste tão perto que julgaste possível confundir o teu cheiro no dela. Aposto ainda que foste simpático, cavalheiro, encantador e foste, ela o admite, um genial ternurento com uma erecção dentro das calças, acrescento eu, grande, desejas tu. Daí que não me choque o que tenhas feito ou mesmo o que tenhas pensado fazer com essa fome canina que te tomou de assalto numa confusão de ancas, nádegas, peito, olhos e cabelo.. tudo, como reconheces, bonito.

O que realmente me perturba, caro pedro, é o extraordinário final deste post. Eu repito: “Acho que não nos voltaremos a ver.”...já reparaste? Ela acha que não te voltará a ver...perguntas e bem: “mas porque raio não quer ela voltar a ver este fantástico ternurento”. Pois é.... a pergunta que ficou no ar também me intrigou...mas depois de algum tempo dedicado em exclusivo ao teu drama penso estar em condições para ensaiar uma resposta.

Sabes, pedro, a tentação é terrível, engenhosa, devastadora. Arrasa tudo, é diabólica não tem pai nem mãe, surge inexplicavelmente sem ser chamada. A tentação, caro pedro, é mágica. Daí que seja agora simples entenderes o porquê deste “Acho que não nos voltaremos a ver.” que pode ser traduzido num menos prosaico “como era bom comer-te agora se não fosse o outro e toda a merda que (o outro )me carregou boca a dentro”.

Portanto, caro pedro, não entendas as últimas palavras deste intrigante “post” como um adeus francês, mas antes um incentivo à tua genial ternura e, claro, ao que guardas dentro das calças. Será fácil agora, caro pedro, deixares a converseta balofa dos anjos de parte e aguardares o resultado desse desse teu ar que, mesmo sem saberes, a levou para a cama acompanhada por duas mãos geniais e 10 dedos ternurentos.

Quanto ao outro do cachimbo vazio e das camisas comidas pela traça, descansa que por esta altura ainda anda há procura dos dentes, silibando réplicas cortantes : não nos voltaremos a ver.

Anónimo disse...

Meu caro, há noites assim e não basta “falar falar durante horas” para a parede correndo o risco de te trocarem o nome, para garantires um final menos imbecil para a tua noite. Não foi a primeira e, descansa, és novo, não será a última.

Aposto, caro pedro, que, por mais do que um vez, a sentiste tão perto que julgaste possível confundir o teu cheiro no dela. Aposto ainda que foste simpático, cavalheiro, encantador e foste, ela o admite, um genial ternurento com uma erecção dentro das calças, acrescento eu, grande, desejas tu. Daí que não me choque o que tenhas feito ou mesmo o que tenhas pensado fazer com essa fome canina que te tomou de assalto numa confusão de ancas, nádegas, peito, olhos e cabelo.. tudo, como reconheces, bonito.

O que realmente me perturba, caro pedro, é o extraordinário final deste post. Eu repito: “Acho que não nos voltaremos a ver.”...já reparaste? Ela acha que não te voltará a ver...perguntas e bem: “mas porque raio não quer ela voltar a ver este fantástico ternurento”. Pois é.... a pergunta que ficou no ar também me intrigou...mas depois de algum tempo dedicado em exclusivo ao teu drama penso estar em condições para ensaiar uma resposta.

Sabes, pedro, a tentação é terrível, engenhosa, devastadora. Arrasa tudo, é diabólica não tem pai nem mãe, surge inexplicavelmente sem ser chamada. A tentação, caro pedro, é mágica. Daí que seja agora simples entenderes o porquê deste “Acho que não nos voltaremos a ver.” que pode ser traduzido num menos prosaico “como era bom comer-te agora se não fosse o outro e toda a merda que (o outro )me carregou boca a dentro”.

Portanto, caro pedro, não entendas as últimas palavras deste intrigante “post” como um adeus francês, mas antes um incentivo à tua genial ternura e, claro, ao que guardas dentro das calças. Será fácil agora, caro pedro, deixares a converseta balofa dos anjos de parte e aguardares o resultado desse desse teu ar que, mesmo sem saberes, a levou para a cama acompanhada por duas mãos geniais e 10 dedos ternurentos.

Quanto ao outro do cachimbo vazio e das camisas comidas pela traça, descansa que por esta altura ainda anda há procura dos dentes, silibando réplicas cortantes : não nos voltaremos a ver.