Respiro o teu corpo:
sabe a lua-de-água
ao amanhecer,
sabe a cal molhada,
sabe a luz mordida,
sabe a brisa nua,
ao sangue dos rios,
sabe a rosa louca,
ao cair da noite
sabe a pedra amarga,
sabe à minha boca.
::Eugénio de Andrade::
quinta-feira, novembro 25, 2004
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário